Afinal, dá para fazer marketing no WhatsApp?
Na última semana, convidamos três especialistas da RD Station e da Raccoon Marketing Digital para mostrar que, sim, é possível. Mas sempre com muito planejamento e análise de resultados, além de observar quem são as personas com as quais a sua empresa está falando.
Além disso, o WhatsApp é uma plataforma conversacional, e quer passar essa característica principal para as versões do WhatsApp para negócios. Por isso, mensagens sem estratégia e massificadas – os chamados SPAMS – não terão vez no canal pertencente ao Facebook. A empresa corre o risco, inclusive, de ser bloqueada pelos usuários e ter a sua conta banida.
Quer saber alguns dos assuntos mais comentados no evento? Leia os trechos dos primeiros minutos abaixo:
“Realmente, é fascinante a força que o WhatsApp tomou nos últimos anos e o quanto ele não é tão aproveitado assim nas estratégias de marketing.
Eu diria que a falta de conhecimento pode pesar bastante, e o fato de que, muitas vezes, as pessoas nem sabem que existem certas ferramentas no WhatsApp.
É um método de fazer marketing bastante diferente, longe ali do que é considerado marketing tradicional, do que as pessoas entendem enquanto marketing do dia a dia.
Pode rolar o medo de ser invasivo, robótico, ou nem saber que existe uma forma de automatizar ali; pode parecer que vai dar muito trabalho fazer um atendimento 1:1 personalizado.
São alguns mitos que envolvem a ferramenta e acabam fazendo com que as empresas não optem pelo WhatsApp como uma estratégia de marketing, apesar de ele ser interessante para a maioria dos modelos de negócio. “
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“O WhatsApp normal é aquele que você usa para conversar com os seus amigos ou que tem os grupos da família, mas algumas pessoas usam para gerar leads e conversar sobre negócios – eu não indico tanto, porque acaba ficando muito pessoal.
Imagina você entrando na empresa, tem a minha foto lá e eu mandando ‘olá, tudo bem’ de forma errada. E aí você fica ‘eu não compartilhei o contato com essa pessoa aqui, compartilhei com uma empresa’.
Então você tem que avaliar qual o correto para o patamar do seu serviço, e é aí que entra o Business. O Business é baseado no conversacional, foi desenvolvido para você construir textos que sejam padronizados, dependendo da ação que o usuário terá.
Você vai ter uma melhor organização com os seus funis, com a pessoa que está entrando em contato – respeitando também o momento dela. Vai te dar eficiência na operação, dependendo de como utilizar.
Mas aqui também a gente vai ressaltar, como foi comentado: não seja um robô.
A API nada mais é que do que uma modalidade do WhatsApp Business que é utilizada para integrar outras plataformas ao canal. Ela dá a possibilidade de você se abrir pro mundo – mas, dependendo do time que você tem, será que é o momento certo?”
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“Uma das coisas que acho importante colocar em vista quando a gente fala qual modelo utilizar para o seu negócio, é avaliar o tamanho da sua empresa.
Geralmente, quando a gente fala de WhatsApp Business, ele é mais utilizado por empresas de menor porte ou uma menor base de clientes que você teria contato no seu dia a dia.
Já para empresas que são maiores e têm uma base grande de clientes, o WhatsApp Business dá conta de metrificar e fazer essa conversa mais próxima com o seu cliente, no entanto, a API é mais adequada porque foi desenvolvida justamente para atender a necessidade de empresas grandes, que têm uma entrada de contatos maior.”
Bateu a curiosidade para saber todos os temas abordados no evento? Você pode assistir à gravação se inscrevendo neste link.
Karina Menezes
Head de Marketing da Treble no Brasil, é graduada em jornalismo pela UFPA e possui MBA em Digital Data Marketing pela FIAP. Foi trainee do Estadão e atuou com marketing de conteúdo e inbound marketing em startups como Pagar.me, Stone Pagamentos e idwall.